16 de setembro de 2013

E então o inverno acabou

Quem diria... Quem diria que eu fosse sofrer desilusões amorosas nessa altura do campeonato e depois de tudo isso acontecer. Não sou esse tipo de pessoa, na verdade nunca fui, mas estou me saindo uma bela de uma clichê que diz pra si mesma que "não tem problema".
 Acho que no fundo eu sabia. Sabia que as palavras dele não passavam de palavras, das quais ele dizia e tentava acreditar com todas as suas forças e fé, pra que fosse verdade ou que se tornasse uma hora. Mas essas coisas não são assim. Não se pode ignorar o que sente, assim como não se pode continuar fingindo que eu sou além de diversão. Sei que não sou, sei que a intenção dele foi boa e nunca quis me fazer triste, mas fez. E acho que nem é culpa dele, ninguém escolhe sentimentos, só acho que ele não tinha o direito de fazer de mim um meio para atravessar a ponte entre amar uma pessoa empurrando o relacionamento com a barriga, brigando todos os dias e ficar comigo, parecida com ele, sofrendo as mesmas dores, sorrindo com facilidade e nos divertindo, sendo atraídos um pelo outro como ímã e vivendo de forma inconsequente. Foi isso que aconteceu, a inconsequência tomou lugar da menininha comportada que eu era. Quem mandou me apaixonar? Pior ainda, quem mandou eu me apaixonar por uma pessoa que ama outra?
 Não estou ansiosa pra chegar domingo e falar com ele. Não estou porque sei que ele ainda a ama e me usou pra esquece-la. Porque sei que até lá a ficha dele já vai ter caído e também sei que ela está esperando por ele, tendo sofrido durante esse 1 mes que ficou longe dele. Quem não estaria?
 (paro aqui, não vou me torturar mais, tenho que fazer um texto para o concurso de redação, e as batidas do meu coração -ou agulhadas?- não vão me impedir de fazer isso).

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