O Universo Filosófico
Além da nossa janela, há um universo pronto para ser contemplado com justificativas e indagações. Um mundo de seres que surpreende com cada detalhe, com cada cor e essência. Diz a lenda que alguns já nascem com ela. Porém os seres humanos a adquirem depois. Não demora, mas a existência precede a essência. Sempre. Ou você discorda? Se sim, digo logo que você existe. Não só pelo fato de pensar, mas porque você é para si. Pensar, existir, e depois disso? Alguém que viveu à mil anos, nos deixa de herança teorias que mais tarde nos farão refletir. E então formamos uma filosofia, independente da de todos os filósofos que conhecemos, porém inconscientemente agradecendo por ter nos plantando discernimento e existência. Afinal de contas, não fosse o pensar, respirar e enxergar os fatos com clareza e seletividade, o que seríamos?
Como vemos, a filosofia em si, já nos bombardeia com milhares de perguntas... Abordar o assunto já é uma demonstração de consciência existencional que nos torna homens. Sendo assim, seres humanos, nós naturalmente vivemos momentos de angústia, onde nos achamos injustiçados e começamos a questionar a nós mesmo, o que fizemos de errado, ou por que o destino fez isso, ou por que Deus fez aquilo. Aparecem milhares de possibilidades, que facilmente seriam justificativas para a ocorrência de um fato. Até que conheçamos a trajetória de um filósofo, ou de todos eles, reconhecemos que ela nada mais é estar vivo e agir de forma que é certa, buscando entender quem somos, por que somos, por que estamos aqui, o que acontece depois, e tudo o que você quer saber... A filosofia é parte inerente da história, e apesar de muitas perguntas, ela surpreendentemente, também nos traz boas respostas. Por volta do ano de 450 a.C os gregos acreditavam que as doenças contagiosas eram castigos dos deuses. A palavra influenza, por exemplo, significa originalmente que a pessoa estava sofrendo influência maligna dos astros, e até hoje as pessoas acreditam que alguns fatos são por vontade de Deus.
No início de tudo, os filósofos começaram a estudar a natureza, do que as coisas eram formadas e de onde viemos. Tales de Mileto acreditava em um princípio único, que o mundo havia evoluído a partir da água, por processos naturais. Foi assim que ele iniciou a filosofia. Já Sócrates, um dia foi ajudar sua mãe a fazer um parto, e logo pensou que sua mãe estava apenas ajudando o bebê a nascer. Ele concluiu que o conhecimento, assim como o bebe, está dentro de nós, e decidiu que iria apenas despertá lo nas pessoas, fazendo o nascer. Elas próprias o criariam... Assim foi, e o parto da ideias ganhou o nome de maiêutica.
Sabe aquela janela que eu citei no início? Agora vou lhe pedir para abri-la, se ainda não o fez. Abra a e veja o mundo de coisas, a imensidão da natureza. Metade dessas coisas compõe a idéia de Heráclito, de que 'tudo flui'. O restante faz parte de Parmênides, que vai tentar te convencer de que as coisas 'são como são', não mudam, e qualquer diferença é pura ilusão. Platão entra cena para 'apartar a briga' e resolve o problema com a sua Teoria das Ideias.
Se formos a procura da origem do nome das coisas, voltaremos no tempo, e o mundo passa a ter uma nova visão. A mitológica. Todas essas tecnologias e banalidades que temos, por um momento são esquecidas e quanto mais se tenta saciar a curiosidade com explicações, mais questões vão surgindo. Por exemplo, por que o trovão tem esse nome? E até a origem de criação de algum super herói, que nós vimos hoje em dia em filmes em 3D no cinema. Sim, essas duas coisas estão interligadas e eu vou lhe contar o que o descobri no livro O Mundo de Sofia, de Jostein Gaader: "Antes de o cristianismo chegar à Noruega, acreditava-se aqui no Norte que Tor cruzava os céus numa carruagem puxada por dois bodes. E a palavra "trovão" - Thor-don em norueguês - significa originalmente "o rugido de Tor".
Agora feche a janela, e olhe para dentro de si. Talvez nunca chegaremos a entender os sentimentos... Podemos entender o que causou, mas dificilmente o que são. Epicuro buscava atingir a felicidade, e percebeu que ela só viria a ser possível, na ausência de dor (física) ou perturbação espiritual. Thomas Hobbes, porém, buscava a paz, e pensava que ela só reinaria entre o povo, se ele se submetesse a um governo absoluto e centralizado. Nos tempos atuais, isso tem sido foco de grandes polêmicas e discussões. Acho que nos submetemos em demasia...
O primeiro filósofo a definir a si mesmo foi John Locke, que acreditava que os homens tinham direitos naturais ao nascer, que seriam direito a vida, a liberdade e a propriedade, o que não foge dos nossos atuais Direitos Humanos. Porém, ele acreditava que se o povo fosse suprimido de um desses direitos, poderiam se revoltar contra o governo, e não é exatamente isso que fazemos hoje, quando nos tiram algo... Voltaire lutava pela tolerância e liberalismo, era um homem com idéias revolucionárias, tanto que ele foi exilado da França, país onde vivia. "Não concordo com nem uma das palavras que me diz, mas lutarei até com minha vida se preciso for, para que tenhas o direito de dizê-las" palavras dele.
Nós sabemos, que ainda hoje, há homens com virtudes de tamanha excelência capazes de revolucionar a partir da filosofia, que nada mais é, do que ter coragem para pensar em coisas que a maioria, ocupada com coisas superficiais, não cogitam a indagar, e ter persistência para apresentar suas ideias como soluções de problemas e maneiras de enfrentar a vida, sem que deixe de viver. Tolerância, paz, felicidade, racionalismo, direitos, conhecimento, acaso, destino, deuses, natureza, consciência, existência. Somos feito disso tudo, e ter percepção e sensibilidade para reconhecer que é necessário Filosofar, é fundamental para crescermos como seres humanos.
Além da nossa janela, há um universo pronto para ser contemplado com justificativas e indagações. Um mundo de seres que surpreende com cada detalhe, com cada cor e essência. Diz a lenda que alguns já nascem com ela. Porém os seres humanos a adquirem depois. Não demora, mas a existência precede a essência. Sempre. Ou você discorda? Se sim, digo logo que você existe. Não só pelo fato de pensar, mas porque você é para si. Pensar, existir, e depois disso? Alguém que viveu à mil anos, nos deixa de herança teorias que mais tarde nos farão refletir. E então formamos uma filosofia, independente da de todos os filósofos que conhecemos, porém inconscientemente agradecendo por ter nos plantando discernimento e existência. Afinal de contas, não fosse o pensar, respirar e enxergar os fatos com clareza e seletividade, o que seríamos?
Como vemos, a filosofia em si, já nos bombardeia com milhares de perguntas... Abordar o assunto já é uma demonstração de consciência existencional que nos torna homens. Sendo assim, seres humanos, nós naturalmente vivemos momentos de angústia, onde nos achamos injustiçados e começamos a questionar a nós mesmo, o que fizemos de errado, ou por que o destino fez isso, ou por que Deus fez aquilo. Aparecem milhares de possibilidades, que facilmente seriam justificativas para a ocorrência de um fato. Até que conheçamos a trajetória de um filósofo, ou de todos eles, reconhecemos que ela nada mais é estar vivo e agir de forma que é certa, buscando entender quem somos, por que somos, por que estamos aqui, o que acontece depois, e tudo o que você quer saber... A filosofia é parte inerente da história, e apesar de muitas perguntas, ela surpreendentemente, também nos traz boas respostas. Por volta do ano de 450 a.C os gregos acreditavam que as doenças contagiosas eram castigos dos deuses. A palavra influenza, por exemplo, significa originalmente que a pessoa estava sofrendo influência maligna dos astros, e até hoje as pessoas acreditam que alguns fatos são por vontade de Deus.
No início de tudo, os filósofos começaram a estudar a natureza, do que as coisas eram formadas e de onde viemos. Tales de Mileto acreditava em um princípio único, que o mundo havia evoluído a partir da água, por processos naturais. Foi assim que ele iniciou a filosofia. Já Sócrates, um dia foi ajudar sua mãe a fazer um parto, e logo pensou que sua mãe estava apenas ajudando o bebê a nascer. Ele concluiu que o conhecimento, assim como o bebe, está dentro de nós, e decidiu que iria apenas despertá lo nas pessoas, fazendo o nascer. Elas próprias o criariam... Assim foi, e o parto da ideias ganhou o nome de maiêutica.
Sabe aquela janela que eu citei no início? Agora vou lhe pedir para abri-la, se ainda não o fez. Abra a e veja o mundo de coisas, a imensidão da natureza. Metade dessas coisas compõe a idéia de Heráclito, de que 'tudo flui'. O restante faz parte de Parmênides, que vai tentar te convencer de que as coisas 'são como são', não mudam, e qualquer diferença é pura ilusão. Platão entra cena para 'apartar a briga' e resolve o problema com a sua Teoria das Ideias.
Se formos a procura da origem do nome das coisas, voltaremos no tempo, e o mundo passa a ter uma nova visão. A mitológica. Todas essas tecnologias e banalidades que temos, por um momento são esquecidas e quanto mais se tenta saciar a curiosidade com explicações, mais questões vão surgindo. Por exemplo, por que o trovão tem esse nome? E até a origem de criação de algum super herói, que nós vimos hoje em dia em filmes em 3D no cinema. Sim, essas duas coisas estão interligadas e eu vou lhe contar o que o descobri no livro O Mundo de Sofia, de Jostein Gaader: "Antes de o cristianismo chegar à Noruega, acreditava-se aqui no Norte que Tor cruzava os céus numa carruagem puxada por dois bodes. E a palavra "trovão" - Thor-don em norueguês - significa originalmente "o rugido de Tor".
Agora feche a janela, e olhe para dentro de si. Talvez nunca chegaremos a entender os sentimentos... Podemos entender o que causou, mas dificilmente o que são. Epicuro buscava atingir a felicidade, e percebeu que ela só viria a ser possível, na ausência de dor (física) ou perturbação espiritual. Thomas Hobbes, porém, buscava a paz, e pensava que ela só reinaria entre o povo, se ele se submetesse a um governo absoluto e centralizado. Nos tempos atuais, isso tem sido foco de grandes polêmicas e discussões. Acho que nos submetemos em demasia...
O primeiro filósofo a definir a si mesmo foi John Locke, que acreditava que os homens tinham direitos naturais ao nascer, que seriam direito a vida, a liberdade e a propriedade, o que não foge dos nossos atuais Direitos Humanos. Porém, ele acreditava que se o povo fosse suprimido de um desses direitos, poderiam se revoltar contra o governo, e não é exatamente isso que fazemos hoje, quando nos tiram algo... Voltaire lutava pela tolerância e liberalismo, era um homem com idéias revolucionárias, tanto que ele foi exilado da França, país onde vivia. "Não concordo com nem uma das palavras que me diz, mas lutarei até com minha vida se preciso for, para que tenhas o direito de dizê-las" palavras dele.
Nós sabemos, que ainda hoje, há homens com virtudes de tamanha excelência capazes de revolucionar a partir da filosofia, que nada mais é, do que ter coragem para pensar em coisas que a maioria, ocupada com coisas superficiais, não cogitam a indagar, e ter persistência para apresentar suas ideias como soluções de problemas e maneiras de enfrentar a vida, sem que deixe de viver. Tolerância, paz, felicidade, racionalismo, direitos, conhecimento, acaso, destino, deuses, natureza, consciência, existência. Somos feito disso tudo, e ter percepção e sensibilidade para reconhecer que é necessário Filosofar, é fundamental para crescermos como seres humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário