5 de dezembro de 2012

O nível das classes não diz respeito à qualidade de vida.


 Quando ouvimos falar de saneamento, logo pensamos em coleta de esgoto, e na última das hipóteses em água encanada e coleta de lixo. Por isso a dedução de que os serviços de saneamento básico, são efetivos à maioria, e os desprovidos, formam a classe baixa do país. Nos enganamos, pois também há bairros de classe média alta, que também sofre com isso.Por incrível que pareça, muitos brasileiros ainda não tem saneamento básico, e como o nome já diz, é o básico, a base para que a sociedade tenha qualidade de vida, vivendo em um ambiente saudável de condições dignas.
 Olhando pelo ponto de vista crítico, uma país que se desenvolve com tanta rapidez, como o Brasil, que conta com eventos que moverá o mundo todo e com tecnologia e capital para tornar tais eventos possíveis, deveria no mínimo, olhar para seus cidadãos e ter capacidade de realizar uma melhoria, e se a mesma fosse em saneamento, seria significativa o bastante e merecedora da palavra PROGRESSO que consta na nossa bandeira. Tamanho progresso se daria pelo fato, de que a falta de saneamento, desencadeia problemas dos quais nem imaginamos. A sua ausência pode interferir significativamente no desenvolvimento físico e escolar das crianças e as doenças são muitas. Doenças que quando não levam à morte, geram graves consequências futuras. 
 De acordo com o levantamento do IBGE, apenas 49,44% da população brasileira tem rede de esgoto. Um número muito inferior ao da rede de água encanada e coleta de lixo. O risco de morte é maior entre crianças de 1 à 6 anos de idade.
 Ter consciência dos impactos negativos que a falta de saneamento nos traz, nos põe à frente, que a ignorância nos deixa impune de exigir pelos nossos direitos, mas a partir do momento em que conhecemos os perigos que corremos ao nos calar, o caminho de mudar todo esse descaso fica mais curto.

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