4 de dezembro de 2012

A lua nunca esquece


Os momentos em que eu me sinto sozinha são gratificantes. Mostram que solidão não é pecado. É algo bom. Quer dizer que estou em pé por conta própria, quer dizer que sou feliz. Que tenho um grande amor e que nada o levará de mim. Quer dizer que a luz da lua, que nos iluminava naquela festa, que mais parecia um retrospecto de outra época e outra vida com ele, foi proposital. A lua nos escolheu naquela noite, com o intuito de testemunhar um momento épico. Daqueles que iria igualar as juras de Romeu e Julieta, se esses tivessem mesmo existido. A lua nos olhava do alto, enquanto eu ouvia as palavras mais lindas da minha vida. Enquanto o meu vestido e coroa brilhavam, e a pena em sua cabeça dava um ar de total conto de fadas. Um passo para o Felizes... Se o para sempre não existe, eu sei lá! Mas acho que a lua talvez seja. Para sempre, quero dizer.  E somente aquele momento, pôde me dar a felicidade que uma pessoa de 100 anos, não sentiu na vida toda. Aquele momento, que parece mentira, existirá para todo o sempre. E em algum lugar do mundo, em alguma época longínqua, essa história será contada.

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