6 de novembro de 2012

Talvez...


 Talvez uma hora dessas devêssemos sair, só pra passar o tempo e conversar cobre coisas fúteis. Do tipo: lembra de quando passávamos as tardes de domingo assistindo filme, brigando e comendo pipoca?   São coisas assim que devem ser lembradas quando eu tiver partido. Talvez quando eu voltar, você ainda não tenha partido, ainda esteja aqui, bem onde me deu o abraço de despedida, você me espere...
 Talvez você me vista com um anel de noivado antes do embarque. E se case comigo assim que eu chegue aqui. Talvez não.
 Talvez o 'Prometo' que você proferiu a um minuto no telefone não tenha sido válido, levando em conta a sua pressa em dizer boa noite e desligar, dizendo que acaba de chegar da faculdade e vai pro banho. Talvez eu seja sensível demais e apesar de toda a avalanche que me desligou de sentir, eu retomei os sentidos e continuo sendo assim, profundamente dolorida, mas determinada a traçar minha vida sem que me machuquem e sem que eu morra lamentando minha infelicidade.
 Talvez as coisas sejam assim porque eu escolhi que fossem. Talvez ir pra outro país, implique ir para outra esfera, onde as pessoas que me amam se esqueçam de mim assim que eu as deixe, temporariamente, no aeroporto. Meu pai, minha mãe, meu namorado, ou talvez ex. Sabe se lá oque ele irá fazer. Só sei que já dói um pouco, como uma pequena parte dele que foi levada de mim, hoje eu o sinto longe. Tão distante que 2 quilômetros poderiam, sem enganos, serem 2.00.

P.S : Na verdade eu queria que ele me abraçasse neste segundo. Queria tanto, que quase o posso sentir aqui. Se não fosse pela incerteza do que ele fará com isso.
P.S ²: Não estou afim de caçar imagem para este post, de repente não há nenhuma boa.
P.S ³: Sonharei com ele, ele comigo, e talvez esse clima de romancezinho água com açucar termine quando eu abrir os olhos. Não gosto de coisas mornas, muito menos diluídas em água. 

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