11 de outubro de 2012

Missão: Cidadania Planetária


  Nos últimos tempos vem se falando cada vez mais em Meio Ambiente. Talvez não pelo fato de uma repente preocupação com o planeta, mas pela visível preocupação que as pessoas passam a ter, depois que  seus pertences entram em jogo. Com empresas ocorre o mesmo, porém na maioria das vezes, por forte jogada de Marketing, eles de repente estão com anúncios sobre quantas árvores plantaram e cartazes de "Salve o Planeta", quando na verdade a mensagem por traz disso é "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço". O sistema nos compele a trabalhar como condenados, a consumir como se tudo fosse acabar de hoje para amanhã - seria gratificante se eles todos se referissem a natureza ao invés de pertences.-  e se esforça intimamente a insinuar que somos todos gratos, por seja lá quem são os superiores, tamanha a nossa ignorância.
  Em pauta desse alvoroço, que veio surgindo lentamente desde o pós-Segunda Guerra e se deu nos anos 60 com o movimento Hippie e o Feminista, com o capitalismo, com a mudança dos conceitos por conta das manifestações e enfrentamento das populações contra o Estado, não mais admitindo injustiças e exigindo por mais, chegamos hoje a APENAS algumas palavras como sustentabilidade, ecologia, ambiental, e apenas uma minoria que se preocupa realmente. Algumas instituições como o Greenpeace e outras, literalmente dão a cara a tapa para ver acontecer, de forma integra e não superficial, uma evolução em prol do Meio Ambiente. Mas, infelizmente parece que só a cara não é o suficiente...
  Cabe a nós, profissionais do meio ambiente, analisar o que ainda temos de natureza, compreender os estágios de conscientização que a humanidade passou para que chegasse nesse dilema da ecologia, e acelerar esse desenvolvimento sustentável, ao lado do raciocínio "irracional" que a maioria da nossa espécie prega. Temos que compensar o que não adquiriram com a educação defasada que o nosso estado oferece. Pensando globalmente e agindo localmente, comecemos daqui, de onde basta de ilusórios cartazes, palestras e puxões de orelha. Pois é necessário mais que isso, para sensibilizar a população em relação ao nosso meio ambiente.
 Devemos que induzir as massas a aceitação de que fazemos parte dessa natureza e mais que isso, dependemos dela para sobreviver. Os jovens alienados, precisam CONHECER a biodiversidade da qual fazem parte. Eles todos precisam de uma brecha para sair desse estado de vegetação cerebral. Precisam parar, imediatamente de obedecer a lei da inércia, achando que, porque nasceram e um mundo de capitalismo, de tecnoligia e de facilidade, nada irá mudar. Nosso dever, é induzi-los a cumprir seu importante papel como cidadão de uma sociedade planetária. E é isso que faremos.

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