Sem conhecimento não se sai do desalento / Não se exige pelo que nao conhece

Dizer que temos superiores preocupados com o futuro dos jovens estudantes, e com a sua formação como cidadãos dignos de uma qualidade de vida e de justiça, é, apesar de utópico, reflexivo. Quem não queria que isso fosse verdade? Pois é, a educação defasada que o nosso estado oferece, é  também fardo nosso, como resultado da nossa ignorância, acomodação e contentamento. A nossa  cultura também favorece para isso.Os estrangeiros quando vem para cá, dizem o povo brasileiro é hospitaleiro e alegre.
  Mas isso não é para se orgulhar, se agimos assim é por achar que as coisas estão certas dessa forma, por achar que temos justiça, porém nem ao menos conhecemos nossos direitos para poder protestar o contrário.
  A educação do país se situa no centro do descaso e relutância por poder , em que nós é quem empurramos os anos letivos com a barriga até chegar ao terceiro ano contente por sair da escola, mas pobre de conhecimento. Sendo conduzidos à uma vida como cidadãos inconscientes, onde se vê mas não enxerga. Se escuta, mas não ouve. Não se repete mais de ano. Não se tem mais preocupação com nota. Não se estuda tanto quanto antes. E no fim das contas quem está feliz mesmo é o governo, pois as peças do jogo estão todos se encaminhando exatamente para onde eles almejam que estejamos. Rumo à ignorância. A caminho da vida de trabalhador escravo, onde é só dizer sapo, que todos pulam.
  Mas é isso mesmo que queremos ou não temos conhecimento o suficiente para formar opinião? Vamos deixar que nos conduzam à continência de uma vida de cidadão-trabalhador-mandado nos tirando o que é nosso por direito só para ficar no comando? Do meu ponto de vista somos todos obedientes a lei da inércia.  Temos medo de mudanças, de prejuízo. A escola nos passa uma certa estabilidade e então sabemos erroneamente, que se nascemos aqui e assim, vai continuar como sempre foi. Sem saber que antes era diferente. Quanto deixamos de saber mesmo?