13 de julho de 2012

Sejamos realistas...


  De repente você repara, que o silêncio que esteve ao seu redor a vida toda não é natural. Não estou citando deficiência auditiva, mas já aconteceu de você comparar a sua vida e falta de autoconhecimento, com um oásis, igualmente reconfortante, silencioso e apesar de sua situação local, belo?
  Não sei oque as pessoas chamam de solidão, sinceramente. Se você não consegue ficar sozinho consigo mesmo, quando é que vai suportar a presença dos outros?
  A velha história do amor próprio ainda não me foi inteiramente descoberta. A cada dia um pedacinho é revelado, me deixando com uma certa sensação de satisfação moral, causada por minha autoconfiança em conjunto com minha felicidade. E ai eu penso: Deus, como eu sou feliz!
  Olhar pra traz é preciso sim. Não estou falando de remoer, ruminar, condenar-se pelo que perdeu, mas  examinar oque deixamos no passado é uma forma, ou talvez a única, de concluir que  TUDO que aconteceu na nossa vida, foi porque permitimos que acontecesse. Não me venha com desculpas de que estava ocupada vendo as horas, estudando, ou sabe se lá oque... Não importa  mais, porém, se justificar seus deslizes te reconforta, vá em frente!
   As pessoas cometem, por pura incapacidade emocional, o ato de fingir esquecimento pelas coisas que as surpreenderam de forma drástica e negativa - já que proibi decepção do meu vocabulário, pois é tudo que um perdedor diz: "Me decepcionei". E ai seria obrigada a gritar Vá pra por** com sua decepção, oque não seria legal, mas enfim... -  quando na verdade oque sentem é um buraco onde deveria estar sua "bagagem", por assim dizer. Pessoas que amou, sonhos não consumidos e deixados no prato, antes mesmo de fazer digestão e provocar mal algum. Vá lá, assuma o vazio... Quem nunca sentiu isso, não sabe que fome e barriga roncando não é nem a ponta do iceberg - não que eu esteja te gorando, longe disso -.
   
  No fim das contas, seu amor próprio preenche as lacunas e novos sonhos se formam, e posso dizer por experiência própria, que são sonhos maiores do que você podia se imaginar capaz de sonhar. São maiores e justos, fazem parte de um conjunto... Você, seus sonhos, seu amor próprio e o mundo. O céu é o limite, aí vou eu!

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